terça-feira, 9 de abril de 2013

Circunstancias de uma entusiasta pela vida




Pois é... eu juro que tento manter o blog, escrever, inovar. Mas está a ser difícil cumprir. As vezes tenho a sensação de ser como os políticos. Prometo, prometo mas depois cumprir tá quieto! Não é por mal, a sério, nem por falta de vontade ou de assunto. E também não é por falta de tempo. Não sei explicar. Às vezes simplesmente sinto que escrever aqui é como escrever num diário. Devíamos escrever todos os dias mas depois há sempre qualquer coisa que nos chama para outro lado.

Esscrevi isto há uns dias e tinha mais algumas decisões escritas, mas acabei de apagar.
Não apaguei porque escrevi de animo leve. Apaguei porque repensando melhor no que me levou a escrever, optei por outro caminho que não aquele que tinha pensado. 

De facto a vida dá muitas voltas e tem muitos caminhos que podemos optar. Uns mais tortuosos e sinuosos que outros e todos eles com muitas pedras pelo caminho. Fernando Pessoa já dizia: Pedras no caminho guardo-as todas, um dia construo um castelo. Foi com base neste pensamento que revi a minha posição. Ninguém disse que o caminho era facil mas desistir nunca, em momento algum, é ou foi uma hipotese para mim.

Sou muitas vezes chamada de entusiasta, nem sempre no bom sentido porque me envolvo e deixo envolver em vários projetos ao mesmo tempo. Sempre fui assim, desde miuda, desde a faculdade, principalmente quando há qualquer coisa que não me satisfaz por inteiro normalmente no capitulo profissional. Faz parte da minha maneira de manter a minha sanidade mental e a mente sempre a trabalhar. Depois sou acusada de deixar projetos pelo caminho mas... será mesmo que os deixo pelo caminho? É verdade que às vezes temos tanta coisa que temos de colocar um travão a nós proprios. Mas com esse travão quer dizer que desistimos dos nossos projetos? Não. De todo. Às vezes precisamos colocar um travão precisamente para respirarmos fundo e alinhavarmos ideias. Colocar alguns em banho maria porque ainda não estão no ponto, avançar com outros e é assim. É assim que nos organizamos. Ás vezes nem nós, os entusiastas, sabemos o que fazemos. São outras pessoas que, ao pensarem erradamente e nos dizerem, nos fazem encontrar o caminho e perceber que o que nós fazemos tem mesmo uma razão de ser.

São estradas dificeis de percorrer, são muitas. Auto-estradas sem fim. Se por vezes nos sentimos um bocadinho perdidos? Quem de nós, nunca se sentiu um bocadinho só perdido na vida e precisou parar para respirar e olhar para aquilo que nos rodeia?

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